Os alunos do 9º ano elaboraram vídeos sobre a Europa na década de 30,a pedido do professor Fernando,dentre eles vários temas diferentes,já que esse período foi marcado por intensas reviravoltas.Confiram abaixo alguns dos videos,mas antes um breve texto que nosso professor de História Fernando passa para vocês:
A década de 30 na Europa foi um período intenso da história marcado por várias reviravoltas. Todos os prognósticos que haviam sido construídos em torno do “futuro” da civilização ocidental, apenas alguns anos antes desse período, foram pouco a pouco se mostrando rotos. A sensação, compartilhada por muitos, era de que o mundo já não mais poderia se fiar em sentimentos otimistas de progresso e paz. Esses ideais, atribuídos a posteriori à sociedade oitocentista, pareciam, nos anos 30, sonhos pueris de uma geração que acreditou de forma extremamente confiante de que haveria um impulso irresistível da humanidade em direção a um mundo de bem-estar e segurança, que os homens marchariam resolutamente da barbárie para a civilização.
Os desdobramentos políticos, sociais e culturais dos primeiros decênios do século XX pareciam sistematicamente desmentir essa esperança: a Europa, esse grande projeto geográfico e cultural, experimentou nesses anos momentos de distensão. Ela havia mergulhado em guerras, em crises econômicas e, sobretudo, havia assistido a promoção de comportamentos autoritários e anti-humanistas como o racismo e o nacional-socialismo. A fé média do homem do oitocentos na educabilidade moral do indivíduo, na sua ação positiva voltada para o bem estar coletivo, no progresso da ciência e da técnica como o progresso moral e político, havia sucumbido num complexo emaranhado de mesquinhez, egoísmo e sentimento de decadência. Todas as expectativas “médias” nascidas no seio do século XIX de que o mundo caminhava irresistivelmente para um momento de paz e progresso haviam se perdido diante dos caminhos tortuosos que a cultura ocidental, e sobretudo européia, havia tomado então.
(Texto de Naiara dos Santos Damas Ribeiro)
Os desdobramentos políticos, sociais e culturais dos primeiros decênios do século XX pareciam sistematicamente desmentir essa esperança: a Europa, esse grande projeto geográfico e cultural, experimentou nesses anos momentos de distensão. Ela havia mergulhado em guerras, em crises econômicas e, sobretudo, havia assistido a promoção de comportamentos autoritários e anti-humanistas como o racismo e o nacional-socialismo. A fé média do homem do oitocentos na educabilidade moral do indivíduo, na sua ação positiva voltada para o bem estar coletivo, no progresso da ciência e da técnica como o progresso moral e político, havia sucumbido num complexo emaranhado de mesquinhez, egoísmo e sentimento de decadência. Todas as expectativas “médias” nascidas no seio do século XIX de que o mundo caminhava irresistivelmente para um momento de paz e progresso haviam se perdido diante dos caminhos tortuosos que a cultura ocidental, e sobretudo européia, havia tomado então.
(Texto de Naiara dos Santos Damas Ribeiro)
Fascismo
Grupo: Rodrigo, Erismar, Eduardo, Ramon e Matheus.
Nazismo
Grupo: Matheus da Nóbrega, Lucas Edmundo, Ítalo Cesar, Eduardo Enrique, Airque Batista.
Totalitarismo
Grupo: Thayana, Fernando, Wodson, Beatriz, Maria Eduarda Trigueiro, Pedro Fernandes, Sara Araujo.
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